Teste
de matemática, português, raciocínio lógico, etc.
Em uma entrevista de emprego.
Talvez, desnecessários. Talvez, necessários.
Diante da impossibilidade de uma
resposta conclusiva e confiável, creio que seja um tema bastante desafiador.
Por vezes, percebo que pessoas excelentes deixam de serem contratadas por não
saberem naquele momento resolver questões de matemática, português ou
raciocínio lógico, e isso implica inúmeros motivos.
E
este fato tem o poder de desclassificá-las.
Há vários motivos capazes de fazer
com que alguém erre ou não se sobressaia em alguns destes testes.
Existem
pessoas infinitamente capazes de aprender, de serem colaboradores exemplares e
que, muitas vezes, não conseguem passar da fase dos testes.
Não
estou dizendo que deveriam ser todos excluídos dos processos de seleção.
Apenas
acredito que poderiam se a abrir novos e diferentes processos para escolherem
profissionais. Somos todos diferentes! Então, são necessários processos
diferentes.
É
indispensável enxergar além do que o candidato pode demonstrar.
Experiências
nos fazem escravos daquilo que aprendemos. Tornamo-nos meramente experientes em
determinado assunto, ramo ou atividade.
Portanto,
quando entramos em uma nova caminhada profissional, na verdade, precisamos
somente da base, porque será construída uma nova edificação, uma edificação
como novas formas de trabalho, com outros meios para executar o que em tese já
se sabia, será um novo aprendizado, será hora de quebrar as certezas, criar
novas situações para velhos conceitos.
Quando
se vai a uma entrevista é o “frio na barriga” que se busca, é a vontade do
novo, é a emoção de reaprender o velho ou aprender o novo.
Aceitar ser
analisado é simplesmente a vontade de ter mais uma vez aquela lágrima no olho,
aquela que não ai, aquela que faz apenas o olho brilhar junto com o sorriso
estampado no momento que você sai e olha para quem te espera lá fora.
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